Pequeno forte costeiro de forma maciça com a entrada rasgada em arco e rematada pelo escudo das armas portuguesas. Era rodeado por um fosso e o portão tinha uma porta de acesso levadiça. Segundo a tradição no sítio aonde foi edificado havia uma enorme pedra de forma arrendondada, semelhante a um queijo. Por ter sido assente sobre tal rochedo adveio-lhe o nome que sempre teve.
Foi construído a expensas da cidade do Porto durante a guerra da Restauração possivelmente, pelos anos de 1661 ou 1662. Em 1751 é dotado de capelão privativo para assistência aos militares lá destacados. Durante o cerco à cidade do Porto esteve ocupado pelas forças miguelistas, apesar do bombardeamento insistentes das bateriais da luz e dos navios liberais. Depois da jornada de Lordelo foi abandonado e saqueado sendo em 1839 entregue à guarda da companhia de Veteranos.
Em 1846, durante a Revolta da Maria da Fonte e tendo sido ocupado pelas tropas da Junta do Porto, foi alvejado pela fragata "Iris", fiel ao governo de D. Maria II. Em 1890, ficou entregue à Guarda Fiscal que lá permaneceu até 1910.
Em 1949 foi cedido ao Nucleo da Brigada Naval da Legião Portuguesa do Porto que ali esteve instalado até ao 25 de Abril. Actualmente encontra-se à guarda da Associação de Comandos.